A construção civil é uma das indústrias mais importantes do mundo, movimenta uma grande cadeia produtiva, alavanca o crescimento econômico e a geração de empregos de maneira rápida e é responsável por uma parcela significativa do PIB. Ao mesmo tempo, é uma das que mais impactam o meio ambiente.

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Desde a extração de materiais até o descarte de resíduos, cada etapa do ciclo de vida de uma edificação tem o potencial de causar danos irreparáveis ao nosso planeta.

Por isso, a sustentabilidade dentro do setor é uma questão global que exige ação imediata e consciente, com potencial de fomentar seu crescimento duradouro.

Frente a esse contexto, as práticas ESG na construção civil não podem ser encaradas apenas por meio de bons discursos ou iniciativas superficiais, mas, sim, com compromisso real, incorporando ações em todas as etapas do processo construtivo, desde o projeto até a manutenção. Trata-se de um investimento no futuro, tanto em termos de reputação quanto de eficiência operacional.

ESG como centro da cultura corporativa
Uma abordagem holística é essencial para garantir que a sustentabilidade seja verdadeiramente integrada à cultura organizacional das construtoras.

A incorporação de valores sustentáveis atende às demandas da sociedade atual e posiciona as empresas de forma mais sólida no mercado.

Toda essa relação tem o poder de impulsionar a inovação e a eficiência do segmento, promovendo o desenvolvimento de soluções mais eficientes, seja através de novas tecnologias ou processos.

Isso não apenas reduz os impactos negativos à natureza, como também aumenta a competitividade das companhias e impulsiona o crescimento econômico em longo prazo.

Portanto, o tema vai muito além dos lucros. É preciso considerar com afinco as responsabilidades ambientais e sociais de dentro para fora, criando um ambiente propício para desenvolvimentos mútuos, e claro, da indústria da construção.

Em outras palavras, isso significa privilegiar práticas sustentáveis em toda a cadeia não por obrigação legal ou para melhorar a imagem da empresa, mas por convicção e respeito à preservação do meio ambiente, à promoção da qualidade de vida.

Certificações “verdes” agregam
As certificações sustentáveis também se estabelecem como mecanismos para minimizar os impactos da construção civil no meio ambiente.

Esses reconhecimentos não só agregam valor ao projeto e incentivam boas práticas no mercado imobiliário, como também representam um grande diferencial competitivo.

O Selo Casa Azul + Caixa, por exemplo, é um instrumento de classificação ASG (Ambiental, Social e Governança) destinado a propostas de empreendimentos habitacionais que adotam soluções eficientes na concepção, execução, uso, ocupação e manutenção das edificações.

Jornada em conjunto
Diante disso tudo, é fundamental que a busca pela sustentabilidade na construção civil não seja uma jornada solitária.

No “melhor dos mundos”, deve envolver, além das organizações, a sociedade como um todo – governos, ONGs e comunidades locais, fomentando políticas e regulamentações que incentivem a adoção de práticas ESG.

Desde a criação de incentivos fiscais para projetos sustentáveis, passando por padrões de construção mais rigorosos até programas de certificações “verdes”.

Não é possível falarmos sobre futuro sem nos atentarmos ao ESG. As práticas que envolvem o meio ambiente, a esfera social e de governança são essenciais para que consigamos cocriar novas soluções que sejam positivas não apenas para o negócio, mas também para todos.

Com essa premissa, precisamos mais do que nunca fornecer soluções sustentáveis e inovadoras no que diz respeito à moradia de qualidade, fazendo a diferença na vida dos nossos clientes, colaboradores, parceiros e sociedade.

Somente por meio de uma colaboração efetiva e de visão compartilhada do futuro podemos enfrentar os desafios ambientais que se colocam à nossa frente.

 

Fonte: https://encurtador.com.br/gjmA2